Qualquer um que me conhece sabe que eu basicamente não falei de outra coisa durante o último ano. Tenho análises da série aqui, diversos posts no ConversaCult e infinitas vezes eu citei a série. O QUE ACONTECEU, DANA? ISSO É TUDO RAIVA POR UMA PERSONAGEM?
amorzinho 🙂
“E verdade seja dita, não dá pra saber se elas estão erradas [sobre a história estar ruim] até a temporada acabar. A solução é só sentar, assistir a série e ver como eles vão desenvolver a história.” post meu sobre o episódio 4
Fui procurar mais provas… Ok, fui ler minha análise do episódio 6 (a Lexa morreu no 7), e eu basicamente falo que foi o pior, que tinha problema de representatividade LGBT+ e étnica e que os personagens estavam superficiais. Mas começou a doer demais que eu deixei pra lá e decidi ir mais longe, até 17 de dezembro do ano passado quando eu fiz uma análise do trailer da 3ª temporada pra fazer teorias, e…
Eu cito 12 vezes a possibilidade da Lexa morrer. Inclusive fiz um trecho só pra discutir isso. Nem eu sabia que eu tinha teorizado tanto, toda cena que a lexa aparece no trailer eu: ACHO QUE É AQUI QUE ELA MORRE.
Aqui os trechos, que eu me diverti separando:
“no momento eu acho até possível que essa seja uma cena onde a Clarke mata de verdade a Lexa, mas vamos ser otimistas. ”
“Por que Lexa está lutando? Ela vai morrer aí (acho que não. espero que não)?”
“Tem umas possibilidades tipo 1) Lexa morre”
“Pelo visto parece que não vai ficar bem pra Commander proteger publicamente a Clarke, aquela luta que nós vemos pode ser até alguém desafiando sua autoridade. ”
“E a Ontari aparece em uma cena, alguém reparou que pode ser sentada no trono da Lexa (e se ela matou a Lexa?)”
“E há grande possibilidade da Lexa não sobreviver.”
“Só pelo trailer, dá pra supor que a Clarke ou a Ontari vão assumir o seu lugar ou talvez seja impressão porque em quase todas as cenas Lexa aparece se fodendo.”
“Eu trocaria metade do elenco pela Lexa, e espero muito que ela não morra.”
“Eu deixava pra trás até meu ship Clexa se fosse pra ela ficar viva. ;-; ”
“Não sei como vai estar meu emocional se isso acontecer, por isso eu já to considerando que ela vai morrer pra diminuir sofrimento. ”
“Até onde eu sei, a história poderia ser que Clarke derruba aquele cara na água, é com ele que ela faz sexo, depois os dois vão pra Polis, matam a Lexa, roubam o trono e vlw flw.”
“Depois do trailer: os personagens que mais parecem que vão morrer são o Lincoln, o Wick, a Lexa e a Echo.”
De qualquer modo, continuando:
Isso só prova que 1) eu sabia que The 100 tinha problemas, tanto de representatividade quanto de escrita 2) Eu sabia que a Lexa e o Lincoln iam morrer. Ou pelo menos suspeitava demais. Então o que acontece de diferente?
Confiança.
Eu tenho aprendido cada vez mais que representatividade não é sobre estar CERTO ou ERRADO, porque todos nós crescemos aprendendo uma cultura tóxica e temos muita merda enraizada. Duvido que tenha uma pessoa que não fala algo problemático. A diferença da boa representatividade é a busca por desconstruir isso e fazer melhor. Ir além do que a cultura pop fazer agora, dar um passo adiante.
The 100, de certo modo, sempre deu um passo a frente.
Eles são baseados em um livro bem ruinzinho, o YA clássico daqueles que faz todo mundo odiar triângulo amoroso, a protagonista Clarke FOI TRAÍDA PELOS PAÍS, ABANADONADA NA TERRA COM UM MONTE DE “CRIMINOSOS” E PRECISA LUTAR PRA SOBREVIVER, MAS meu ex-namorado me traiu :((( sorte quem esse outro bonitão aqui. :)) Foi uma tristeza ler o livro, porque a história de ficção científica e contexto são muito legais, mas completamente ignorados. Foi isso que me fez desistir da série.
Até eu ver isso aqui:
(lexa)
Essa personagem não existe no livro, e eu fiquei “que isso, gente???” e aí descobri que a série era toda diferente, e aí A CLARKE FICAVA COM ELA. QUE ISSO, GENTE? SOS. ONDE QUE ISSO TÁ NO LIVRO? NÃO TÁ. Eu escrevi um post sobre como eu sabia que ia viciar na série antes de assistir.
Viciei.
E a surpresa é que a série foi bem melhor do que eu imaginava.
Garota gostosona objetificada? Naaah, uma guerreira badass que lida com o fato de ter crescido presa em um cubículo e não sentir que faz parte do próprio povo.
A protagonista fofinha que sempre faz o bem? *mostra clarke cortando o pescoço de um cara pra ajudar ele a morrer cantando musiquinha*
Aliás, eu lembro do momento que eu soube que a Clarke era diferente.
Era episódio 2, eu acho, tá ela e dois homens na beira de um rio que eles precisam entrar pra pegar uma erva medicinal (pra salvar um outro homem). O problema é que na última vez que eles entraram na água apareceu um monstro pós-apocalíptico. Então como eles iam fazer isso? Os dois garotos começam a discutir. Enquanto isso, Clarke simplesmente vira, entra na água, pega a planta e sai.
A partir disso o desenvolvimento da Clarke só fica mais foda ainda.
E a série tem todas essas discussões sobre perspectivas, encontro de povos, violência e consequências que me chamam muita atenção. The 100 é como se encontrasse Jogos Vorazes e The Legend of Korra e fosse em frente, aprofundando.
Divaguei, mas o que eu queri adizer é que tem um monte de estereótipos que eles subvertem. Kane e Bellamy pareciam os típicos vilõezinhos pra encher o saco, e aí você aprende a entender o lado deles e vê os dois repensando. O triângulo amoroso Raven-Finn-Clarke vai para o espaço quando as duas garotas se recusam a entrar no jogo e ficam amigas deixando o cara pra lá.
O mais importante acho que é quando Clarke fica com Lexa, porque isso mexe com um histórico imenso de narrativas que ignoram a possibilidade do casal de mesmo gênero mesmo quanto tem muita química e espaço narrativo, só pra forçar o típico casalzinho principal (Ver: Once Upon A Time). Quando as duas ficaram juntas, o mundo se transformou.
Foi um salto pra o futuro em representatividade.
Mesmo que elas só tivessem dado um beijinho e em seguida traído a Clarke.
Mas sabe de uma coisa? É uma história boa. Esse dilema entre elas é muito do que faz a relação das duas ser profunda.
E essa 2ª temporada foi tão boa que a audiência da série cresceu MUITO e ela ficou bem mais conhecida entra a s2 e a s3.
Só…
que…
Eu acho que Jason Rothenberg entendeu errado. Não é a primeira vez que isso acontece, infelizmente. Acho que ele pensou que todo mundo gostava de The 100 porque era brutal e deixava todo mundo louco.
Começa 3ª temporada.
Tudo muito corrido, mil coisas em um episódio só. Eu assisti o episódio 3 achando que tava na season finale nossa senhora. Muita coisa tava acontecendo fora de cena, eu cheguei a escrever um texto inteiro pra entender a perspectiva do Bellamy e o que ele tava fazendo. Muita coisa boa, que a gente nem vê em cena porque #drama. Toda semana vinha gente me perguntar que que tava acontece na série. Eu fiz textos explicando. E isso meio que levou a:
Um grupo que não tava entendendo nada porque tudo tava correndo.
Um grupo que já sabia de tudo o que ia acontecer, porque fez as análises. Coisas tipo 1) Lexa tinha um AI e era ligada na história da ALIE. 2) Lincoln ia morrer. 3) Ontari ia matar os nightbloods e virar Commander. 4) Lexa tinha sangue preto.
Coisas que a gente não sabia:
1) Lexa ia se ajoelhar pra Clarke; 2) O showrunner é um babaca.
Inclusive, quem ama mesmo a série já sabia que a Lexa ia aparecer no final porque isso tava espalhado em todo canto – e agora nós sabemos que foi usado para tentar nos prender com esperança de que ela volte. Mas alguns dos escritores tiveram a decência de falar que isso não ia acontecer.
Enfim, quanto mais os episódios andavam, mais torta a série ficava, a melhor coisa era mesmo o desenvolvimento da relação entre Clarke e Lexa (a única desenvolvida direito nessa temporada). Também tem Octavia e um pouco da história da destruição do mundo, aquela cena da criadora da ALIE descendo até a Terra é linda e torna tudo mais triste ainda. Só que essas coisas não sustentam uma série.
Mas ainda existia confiança. Vou repetir meu comentário do início:
“E verdade seja dita, não dá pra saber se elas estão erradas [sobre a história estar ruim] até a temporada acabar. A solução é só sentar, assistir a série e ver como eles vão desenvolver a história.”
Mas o episódio 3×07 mudou isso. Acabou com a confiança nos escritores. Antes eu pensava que eles sabiam o que tavam fazendo, com isso ficou claro que não. Eu ainda sei qual é a história que eles vão contar e sei que eles vão fazer isso, e que faz sentido, mas eles estão passando por cima de muita coisa pra fazer isso:
História – a trama da ALIE tá cheia de furo que se fosse desenvolvida com calma não precisaria. Por exemplo, onde tava o Titus na S2? O que acontece se a Pauna (gorila gigante) come a Lexa?
Mitologia foda – UMA MITOLOGIA TÃO LINDA, PODIA SER DESENVOLVIDA. Um mundo futurista com uma crença religiosa, só que baseada em tecnologia. A história da Commander escolhida por reencarnação. Até o crescimento da Lexa – a garota que cresceu cercada por jovens como ela para ser treinada como Commander, e sabendo que apenas um dele terminaria e sairia vivo. É como se a Lexa tivesse crescido em um Jogos Vorazes. *joga tudo fora por #drama*
Desenvolvimento de personagem – Todos eles. Os únicos que salvam mais são Murphy, Octavia e Clarke. Bellamy triturado, Lincoln nem existe e ainda morre, Raven tá ali pra sofrer (só pra variar), Monty só tem um diálogo de personalidade, Jasper só chora. Várias vezes nas minhas análises e pensando sobre um episódio eu pensei “Senti falta de personagem X” – mesmo com ele em cena, é como se ele não tivesse lá.
9289238 Questionamentos interessantes – Você tem pelo menos 3 assassinatos em massa em 9 episódios, mais um monte de morte e momento políticico interessante. Mas a gente passa apenas voando por eles. Tipo, dava pra criar uma série inteira baseada em UM momento desses. Depois de um tempo e sem tratamento direito, não é mais discussão política, é só violência desnecessária pra impactar.
Atores – Antes mesmo da morte da Lexa, o Ricky Whittle (Lincoln) já estava comentando umas coisas no twitter e a mãe dele chegou a dizer que o Jason fazia bullying nele. Depois do que aconteceu, ele e a Lindsey Morgan (Raven) conversaram com os fãs. Ricky disse que ele recebeu menos cenas nessa temporada como punição por ter perdido mais tempo em cena. Lindsey comentou coisa tipo que pediu pra eles amputarem a perna da Raven, porque fingir o mancado tava deixando ela com dor. Assistir as entrevistas com a Eliza Taylor (Clarke) na convenção é uma tortura de tão desconfortável com tudo que ela tá. Enfim, Jason passou muito por cima dos atores pra fazer essa temporada.
Representatividade – Elas já ignoravam bastante a étnica, só pioram e agora destruíram a LGBT+ também, e tão no caminho de destruir a de mulher.
Fãs (principalmente os LGBT+) – Essa parte é difícil explicar, porque parece exagero que uma série tenha tão impacto. No ConversaCult mesmo eu tive uns enfrentamentos com a equipe que não tava entendendo. “OS ESCRITORES POR ACASO MATARAM ALGUÉM?” E eu tive que responder: praticamente. Tem pelo menos dois casos de suicídio ligados ao episódio da morte da Lexa, e milhares de pessoas que tiveram ataques de pânico e outros problemas motivados pela cena em si. O que aconteceu naquela cena, transcedeu a ficção. Foi como uma experiência intensa de bullying. Violência psicológica é real, e foi o que aconteceu ali. Isso ainda tá relaciona com um histórico de opressão sofrido por pessoas LGBT+.
“Eu não sei o que tá na água que tá fazendo todo mundo enterrar os gays [bury their gays, uma referência ao trope Bury Your Gays] de uma vez só. Tipo, duas vezes é coincidência, três é um padrão. Eu não sei nem do que chamar seis só no último mês”
E meu cérebro: genocídio.
Aí eu fui procurar no google o que era genocídio: extermínio deliberado, parcial ou total, de uma comunidade, grupo étnico, racial ou religioso.
E, literalmente, existe uma espécie de genocídio cultural de personagens LGBT+. Ok, eu não quero misturar essa palavra que é sobre pessoas REAIS e massacres horríveis que aconteceram e acontecem, mas existe algo semelhante nesse conceito. Quando a maioria dos personagens LGBT+ que existem terminam suas histórias em tragédias, tem algo de errado aí. (eu não to inventando, isso é um fato) Ainda mais que antigamente, isso era feito deliberadamente nos Estados Unidos. Mostrar pessoa LGBT+ na televisão era considerado “propaganda homossexual” e proibido, então se fosse ter tinha que mostrar de uma perspectiva ruim (sendo trágico) para não “incentivar” – babaquice que vem do mito de que sexualidade é algo escolhido. O tempo passou, mas a maioria das (poucas) narrativas envolvendo pessoas LGBT+ são trágicas. Ou você é a pessoa que morre, só pra causar drama, ou você é a pessoa que fica pra sofrer. Não tem um final feliz pra você. Pessoal LGBT+ não tem um romancezinho feliz da Disney. O mais parte que nós chegamos isso é The Legend of Korra, mas que só pode “confirmar” o relacionamento das duas no último episódio (com elas >dando as mãos<), porque os próprios escritores acharam que não seria possível fazer um desenho animado onde existem pessoas LGBT+ confirmadas.
Harry Potter, Jogos Vorazes, Crepúsculo, Senhor dos Anéis, Star Wars, Todos os Filmes de Super-Heróis – escolha a sua grande franquia e vício nerd, não existem pessoas LGBT+. A não ser que você vá buscar aquela nota no rodapé que ninguém viu ou um escritor falando depois. E sabe o que todas essas histórias tem em comum?
Ships LGBT+ fortes.
Possibilidades narrativas de relações de mesmo gênero, que são tratadas como piadas e coisas de fã iludido que vê coisa demais. Por que é isso, né? Representatividade LGBT+ é ilusão.
Então imagina o que aconteceu quando pela primeira vez um ship “imaginário” se tornou real.
Os escritores de The 100 ignoraram todo o histórico, todo o sentimento, e eles nem tem como dizer que não sabiam porque os fãs literalmente fizeram um site com provas de que eles sabiam. Eu sei que no fundo eles não tinham como ter noção do impacto, porque eles não sabem o que é crescer sendo uma pessoa LGBT+ ouvindo que seus sentimentos são imaginação, piada ou uma monstruosidade. É algo que eles nunca vão poder ver livremente em uma série, quanto mais dentro de casa. Mas é aí mesmo que a confiança acaba.
Mesmo sem sentir, eles tiveram a oportunidade de ouvir e ignoraram.
Mesmo depois disso tudo que tá acontecendo, Jason Rothenberg ainda continua ignorando.
Ele ainda acha que a história dele tá ok e bem contada, nem quando os atores dele dizem o contrário, nem quando escritores da série dizem o contrário.
E o resultado disso é que:
Eu amo esses personagens, esse mundo, a história e as possibilidades narrativas, mas eu não confio no Jason pra fazer algo. Se algo, nossos interesses são diferentes. Eu quero uma história boa, representatividade boa, personagens que eu amo, bem… tudo o que eu citei que gostava. Ele quer fazer drama pra impactar e surpreender as pessoas. Ele subestima o potencial da própria série, ele quer tentar ser Game of Thrones, enquanto ele podia ser infinitamente melhor e criar o próprio caminho.
E se já não fosse esse show de merda e manipulação emocional bizarra, eu sinto dor (real, física) toda vez que vejo algo sobre um episódio novo. Hoje, um mês depois, bastou uma cena da Clarke na minha timeline pra me fazer chorar.
Eles me quebraram. De uma maneira que eu não sabia que eles podiam quebrar.
Eu ainda amo The 100, mas não o que o Jason tá fazendo com a série. The 100 é muito maior do que isso. The 100 é minha.
((“Eu não sei o que tá na água que tá fazendo todo mundo enterrar os gays [bury their gays, uma referência ao trope Bury Your Gays] de uma vez só. Tipo, duas vezes é coincidência, três é um padrão. Eu não sei nem do que chamar seis só no último mês”
E meu cérebro: genocídio. ))
– eu tava pensando nisso um dia desses, todas as personagens lgbt que eu gosto tão morrendo, e olha que eu assisto 76 series e se tive mais de 5 vivas é muito
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Wow, não sei como te agradecer por este post. Por descrever exatamente o que sinto com as suas palavras e, mesmo depois de passar o último mês só lendo, falando e respirando essa discussão sobre representatividade (que foi a ÚNICA coisa boa gerada por essa babaquice mor do the 100), seu artigo me parecer algo refrescante e só serviu para me inflamar mais 🙂 Obrigada e vou indicar pra amigas e familiares que não acompanharam como eu, finalmente achei um local em português que fala tudo que eu quero ler e compartilhar com outros! Vou ler todos os posts antigos 😛
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Fico feliz ❤ Hoje faz 1 mês desde o 3×07 e não tem um dia que eu tenha esquecido ou não tenha questionado essa merda. Se quiser participar do movimento pra tentar mudar essas coisas, indico seguir o @Clexa_Brasil
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O que o público tá fazendo com The 100 é uma babaquice sem fim, pra quê abandonar a série pq um ou outro personagem morreu? Esses teens que só assistiam séries que o morto revivve um milhão de vezes tão fazendo a audiência cair, vão fazer uma série boa ser cancelada, vai vendo…
E além disso, a atriz que fwz Lexa tinha que sair de The 100 pq ela quis ir para Fear, como seria? ” adeus clark, vou para oitrat série” tinha é que morree mesmo! !! Não faz falta e não fará.
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Isso é pura desinformação.
Começando por:
1- Ela não teve que sair da série porque ia fazer outra, ela tava fazendo as duas ao mesmo tempo e a AMC (da outra série), estava aberta a trabalhar assim. Ela disse inúmeras vezes em entrevistas que essa é a personagem preferida dela. Resumindo: Não, ela não tinha que sair.
2- Não é porque uma personagem morreu, é como isso aconteceu, como os escritores usaram os fãs (tem um site com as provas wedeservebetter.com), é porque isso afetar as pessoas ao ponto de causar traumas, causar problemas mentais e coisas maiores.
Não é um bando de teens, são pessoas reais de todas as idades que estão sofrendo com os impactos de uma história irresponsável. Eles sempre sofrem, isso não é algo de agora. A diferença é que eles cansaram de ver essa merda acontecer em silêncio. E mesmo se fossem um monte de teens, eles são pessoas reais que merecem ser bem tratadas e não é o que tá acontecendo.
Por favor, se informe antes de opinar. Uma série não é mais importante do que vida de pessoas reais.
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GAROTA, AMEY ISSO AQUI TÔ LENDO TUDO ❤
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aaaah ❤ muito bom ler isso, obrigada ❤
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