Sinopse:
Os Guardiões da Galáxia estão de volta, dessa vez com mais amigos e um mistério: de onde os bebês vem? Não, sério. Peter Quill (o Starlord) descobre que seu pai está vivo e isso nos leva a toda uma aventura sobre o significado de família.
Então, depois do amorzinho que foi o primeiro filme, fizeram logo outro Guardiões da Galáxia. E aí?
Olha, no início eu não tava tão animada, nem sei por quê. Baby Groot é até fofinho, mas… e aí? Ia ser 2 horas de Baby Groot? Infelizmente, não.
Depois de assistir meus pensamentos são cheios de altos e baixos.
O filme é lindo. Uma produção dessas fuderosas de Hollywood com cenas mostrando planetas deslumbrantes e tudo é tão refinado e asteticamente prazeroso.
A trilha sonora continua boa e, definitivamente, as músicas conhecidas dão um aspecto humano e personalidade à história que seria só um show de efeitos especiais e space aesthetic porn. Apesar de não ser tão marcante.
A história continua sendo bem conectada e você vai vendo todos os elementos sendo introduzidos e desenvolvidos, todos os personagens tem o próprio espaço. Mas mais importante: a história fez com que eu me importasse com gente que eu não tava nem aí.
Eu gosto que eles conseguiram me prender na primeira parte com a dúvida: que merda isso vai dar? Eu sei que vai dar merda, os personagens sabem que vai dar merda, só não sei como e isso me prendeu.
Por outro lado, é tanta coisa acontecendo e o filme enfia tanta cena de ação explosiva que eu sinto que passei uns 40 minutos de história esperando o final chegar e me perguntando se o que tava acontecendo era a batalha final. Na verdade, acho que o Peter no filme tava um personagem bem chato e talvez toda a tensão dramática dele no final foi só meh.
Pra mim, o coração do filme foi o Yondu, o Rocket Raccoon (guaxinim) e a relação Gamora/Nebula. Até o Drax e a menina nova, Mantis, estavam mais interessante.
Uma coisa que me perturbou muito no final é que a Gamora não faz quase nada. (essa parte toda foi cortada e transformada em um post sobre representatividade no filme, que vai sair no ConversaCult)
Enfim, acho que o filme consegue fazer muito bem quando faz o que quer fazer: contar a história sobre paternidade do Peter e o que significa família. Mas perde por enfiar muita coisa no meio.
Também acho que o filme perde a mão na comédia e tá muito seguro de si??? Nada contra se amar, mas parece aquela pessoa que se esforça mais em aparecer do que ser uma coisa.
A sensação é de que fizeram o filme pensando “o que deu certo no primeiro? Enfia mais” e perdeu o coração.
No fim: fui sem expectativa pra o filme é foi melhor do que eu imaginava. Conseguiu me entreter o bastante pra conseguir aguentar passar pelas partes muito ruins (eu falo no post sobre representatividade) e aproveitar os momentinhos emocionais e um ou outro personagem legal. Baby Groot sempre maravilhoso 10/10 recomendo, mas também senti falta do Groot adulto.
Eu só sei que saí do primeiro filme amando e vestindo a camisa, depois desse eu tô mais pra “nah, okay, vlw flw”. Cansada.
O que a mantis ia contar para o Drax mas a Gamora impediu? Eu não consigo tirar essa dúvida da cabeça!!
LikeLike
ela ia contar que o Ego ia usar a força vital do Peter (e que fez isso com outros filhos) pra energizar o planeta.
LikeLike